sábado, 3 de março de 2012

João o poeta morto

Morri de ciúmes
Acho que morri de amor
Morri por tentar ser feliz
Morri de solidão
O que me resta agora é viver a minha morte com um litro de cachaça na mão

Poeta bom é poeta morto
Moro em uma cova
Vivo sozinho eu e a solidão
Morto ninguém lembra de mim
Nem que um dia já me chamaram João

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